Uma série de mortes por envenenamento chocou a cidade de Parnaíba, vitimando seis membros de uma mesma família em menos de seis meses. O caso, que teve início em agosto de 2024, ganhou contornos ainda mais trágicos com a prisão do principal suspeito em janeiro deste ano.
Tudo começou com a morte de dois irmãos, Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, e João Miguel da Silva, de 7 anos, filhos de Francisca Maria. As crianças morreram após comerem cajus que, segundo investigações, estavam envenenados. Ulisses faleceu após dois meses internado no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), enquanto João Miguel morreu três dias após consumir os frutos. A principal suspeita, uma vizinha que teria doado os cajus, permanece presa.
Em janeiro deste ano, a tragédia se repetiu. Desta vez, foram vítimas o bebê Igo Davi da Silva de 1 ano e 8 meses, e a irmã Maria Lauane, de 3 anos. Ambos morreram em decorrência de envenenamento. A mãe das crianças, Francisca Maria, também foi vítima da mesma causa e faleceu no hospital.
Completando o quadro de horror, Manoel da Silva de 18 anos, irmão de Francisca Maria, também foi morto, vítima de envenenamento.
Com a morte de Francisca Maria, o foco das investigações se voltou para o padrasto da jovem, Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos. Ele foi preso na manhã desta quarta-feira (08/01/2025) como principal suspeito de ter envenenado as quatro pessoas da família. Francisco nega as acusações e se encontra à disposição da justiça.
Coletivo de imprensa sobre o caso de envenenamento em Parnaíba
Principal suspeito de envenenamento sendo preso
As autoridades investigam as causas e os detalhes do envenenamento, buscando esclarecer o que motivou a tragédia que vitimou seis membros da mesma família.
Reportagem de J. Marcos, Folha do Delta
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